CRM: 56.693
Doutor em Gastroentereroligia Cirúrgica pela UNIFESP-EPM, Titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica e Titular da Internacional Federation for the Surgery of Obesity.
Endometriose intestinal é o surgimento de tecido endometrial que cresce fora do útero e atinge o intestino. Os principais locais atingidos são o reto, sigmóide e apêndice, íleo terminal e cólon.
Apesar das causas da endometriose intestinal não serem totalmente conhecidas, a comunidade médica acredita que isso envolve fatores genéticos, hormonais e imunológicos.
O sintoma mais comum da endometriose intestinal é a dor pélvica, presente em 76,5% dos casos. Além disso, a paciente também pode apresentar sangramento retal ou nas fezes durante a menstruação, dor durante a evacuação, diarréia, constipação e, em casos mais graves, obstrução intestinal.
O tratamento da endometriose profunda requer equipe multidisciplinar e pode envolver medicamentos para alívio da dor e cirurgia.
Quando se trata de cirurgia bariátrica, bypass e sleeve são dois métodos eficientes para a realização do procedimento. As duas técnicas são minimamente invasivas e podem ser feitas por videolaparoscopia ou robótica.
𝗕𝘆𝗽𝗮𝘀𝘀 𝗚𝗮́𝘀𝘁𝗿𝗶𝗰𝗼, também conhecido por Bypass em Y de Roux consiste na redução do tamanho do estômago e na alteração do intestino como na imagem.
Essas alterações levam o indivíduo a comer menos e diminui a quantidade de calorias que é absorvida pelo intestino.
Já a técnica Sleeve, consiste na remoção de parte do estômago, o que faz com que exista uma diminuição da capacidade deste órgão em armazenar comida, levando a redução de peso em até 40% do peso inicial.
Dessa forma, enquanto o Bypass apresenta uma maior redução gástrica, o sleeve costuma apresentar menores taxas de anemia e deficiências de vitaminas.
Para avaliar qual método será utilizado, é preciso considerar a necessidade de cada paciente
A colonoscopia é um exame importantíssimo para pacientes problemas de origem intestinal, como sangramento nas fezes, diarréia, intestino preso, dor abdominal e câncer colorretal. Ela deve ser feita até mesmo por quem não apresenta sintomas dessa última doença.
Isso pois, além de diagnosticar o câncer colorretal, a colonoscopia pode fazer o tratamento inicial da doença, que muitas vezes se apresenta como um pólipo. Durante o procedimento, essas pequenas lesões no intestino podem ser retiradas.
Além disso, o teste de sangue oculto nas fezes, outra forma de detectar o câncer colorretal, não consegue detectar os pólipos. Dessa forma, ele não permite removê-los, o que não previne o surgimento do tumor.
Por todos esses motivos é que, na atualidade, a colonoscopia é o procedimento padrão ouro para o diagnóstico dessa neoplasia.