A endoscopia digestiva tem um papel importante no diagnóstico dos seguintes problemas que atingem o sistema digestivo:
A endoscopia digestiva, também chamada de esofagogastroduodenoscopia, é um exame utilizado para verificar possíveis alterações no esôfago, estômago e duodeno (parte superior do intestino delgado). O objetivo é a investigação da mucosa dessas estruturas para verificar se há alterações significativas.
A endoscopia digestiva consiste na introdução de um tubo por via oral, onde há uma câmera conectada sem fio a um monitor. O paciente receberá uma sedação leve com o objetivo de somente reduzir o desconforto e o incômodo emocional sentido pelos pacientes durante o procedimento.
A recomendação da endoscopia digestiva pelo especialista é feita se o paciente estiver apresentando sintomas dos problemas citados acima. São eles queimação no estômago, náuseas e vômitos frequentes, sangramentos no vômito, fezes escuras, dificuldades de engolir, perda progressiva de peso, perda de apetite, refluxo e soluços.
A endoscopia digestiva não tem um tempo de duração determinado, pois depende de vários fatores como as queixas do paciente e a necessidade ou não da realização da biópsia. Porém, o exame costuma ser rápido, não durando mais do que 20 minutos.
A preparação para a endoscopia digestiva inclui medidas como fazer uma dieta livre no dia anterior e realizar o jejum de alimentos sólidos (8 a 12 horas antes do exame) e de líquidos (cerca de 3 a 4 horas). Em alguns casos, pode ser necessário suspender o uso de alguns medicamentos, como anticoagulantes e antiácidos.